martes, 11 de diciembre de 2007

CONTINUACION DE LA ESTACIÓN DE LA PRIMAVERA

PARTE CINCO

CONTINUACION DE LA ESTACION DE LA PRIMAVERA


"En todos lados era primavera, el sueño de un poeta. El gato manchado tuvo que decirle algo a la golondrina Sinhá. Se sentó en el suelo, se aliso los bigotes, y apenas pregunto:
- Tu no huiste con los otros?
- Yo? huir? No tengo miedo de ti, los demás son todos unos cobardes… Tu no me puedes alcanzar, no tienes alas para volar, eres un gordinflón, loco y sin juicio además feo. Y mira que feo.
- Feo, yo?
El gato manchado rió, risa espantosa de quien no estaba acostumbrado a reir, y esta vez hasta los árboles más valientes, como el pau Brasil – un gigante- se estremecieron.
Ella lo insulto y él la va a matar, penso el viejo perro dinamarques.
El reverendo Papagayo – reverendo porque paso un tiempo viviendo un tiempo en un seminario, donde aprendio a rezar de memoria y a decir frases en latín de corrido, lo que le daba valiosa reputación de erudito- cerró los ojos para no ser testigo de semejante tragedia. Por dos razones: la primera porque era muy emotivo, no le gustaba ver sangre, menos aún, sangre de una golondrina tan famosa, y segundo pora no servir de testigo de un crimen, llegaría la policia, una lata sin tamanho, intentando decir o entre decir la verdad y cargar con las consecuiencias de la ira del gato manchado – proceso por calumnias, unas cachetadas, un pico arañado, y quien sabe que cosas más – o mentir y quedar con fama de cobardem o de complice de asesinato. Situación difícil, lo mejor era no dar testimonio. A cambio rezo por el alma de la golondrina Sinhá, quedando en paz con su conciencia, una barca llena de exigencias.
La propia golondrina Sinhá sintió que exageraban y por las dudas, voló a un gancho más alto donde quedo picoteando sus plumas en un gesto de extrema vanidad.
El gato manchado continuaba riendose, a pesar de sentirse un tanto ofendido. No porque la golondrina lo hubiese tachado de malo, sino porque lo habia llamado feo, pues el se encontraba bonito, una belleza de gato. Elegante también.
- Tu me encuentras feo? De verdad?
- Feisimo…
- Reafirmo ella desde lejos la golondrina.
- No te creo. Solo una criatura ciega podria encontrarme feo.
- Feo y convencido!
La conversación no continuo porque los padres de la golondrina Sinhá, el amor por su hija superó su miedo, llegaron volando, y se la llevaon con ellos, rabiendo con ella, reprendiendola en voz alta, le dieron un sermón de aquellos. Pero la golondrina mientras se la llevaban, grito para el gato:
- Hasta luego, su feo…
Fue asi, con ese dialog un poco idiotam que comenzo toda la historia del gato manchado y la golondrina Sinhá. De verdad la historia, por lo menos en lo que se refiere a la golondrina, comenzo antes. Un capitulo inicial deberia haber hecho referencia a ciertos hechos y actos antriores de la golondrina. Como no puedo escribir mas de lo debido, dentro de las buenas reglas de la narrativa clasica, me limitaré solo una vez mas a devolverme en la acciones que ya sucedieron, Es sin duda un método anarquico de contar historias, lo reconozco. Pero el olvido puede ir por cuenta del trastorno que causo la llegada de la primavera a los gatos y a los contadores de historias.”
CONTINUARA...
Continuação da estação da Primavera

"Em torno era a Primavera, o sonho de um poeta. O Gato Malhado teve vontade de dizer algo semelhante à Andorinha Sinhá. Sentou-se no chão, alisou os bigodes, apenas perguntou:- Tu não fugiste com os outros?- Eu? Fugir? Não tenho medo de ti, os outros são todos uns covardes… Tu não me podes alcançar, não tens asas para voar, és um gatarrão ainda mais tolo do que feio. E olha lá que és feio…- Feio, eu?O Gato Malhado riu, riso espantoso de quem se havia desacostumado de rir, e desta vez até as árvores mais corajosas, como o Pau Brasil – um gigante – estremeceram. Ela o insultou e ele a vai matar, pensou o velho Cão Dinamarquês.O Reverendo Papagaio – reverendo porque passara uns tempos no seminário onde aprendera a rezar e decorara frases em latim, o que lhe dava valiosa reputação de erudito – fechou os olhos para não testemunhar a tragédia. Por duas razões: por ser emotivo, não lhe agradando ver sangue, menos ainda de andorinha tão formosa, e por não desejar servir como testemunha se o crime chegasse à justiça, maçada sem tamanho, tendo de decidir entre dizer a verdade e arcar com as consequências da ira do Gato Malhado – processo por calúnia, umas bofetadas, o bico arrancado, quem sabe lá o quê – ou mentir e ficar com fama de covarde, de cúmplice do assassino. Situação difícil, o melhor era não testemunhar. Em troca rezou pela alma da Andorinha Sinhá, ficando em paz com a sua consciência, uma chata cheia de exigências.A própria Andorinha Sinhá sentiu que exagerara e, por via das dúvidas, voou para um galho mais alto onde ficou bicando as penas num gesto de extrema faceirice. O Gato Malhado continuava a rir, apesar de se sentir um tanto ofendido. Não porque a Andorinha o houvesse tachado de mau e sim por tê-lo chamado de feio, e ele se achava lindo, uma beleza de gato. Elegante também.- Tu me achas feio? De verdade?- Feiíssimo… - reafirmou lá de longe a Andorinha.- Não acredito. Só uma criatura cega poderia me achar feio.- Feio e convencido!A conversa não continuou porque os pais da Andorinha Sinhá, o amor pela filha superando o medo, chegaram voando, e a levaram consigo, ralhando com ela, pregando-lhe um sermão daqueles. Mas a Andorinha, enquanto a retiravam, ainda gritou para o Gato:- Até logo, seu feio…Foi assim com esse diálogo um pouco idiota, que começou toda a história do Gato Malhado e da Andorinha Sinhá. Em verdade a história, pelo menos no que se refere à Andorinha, começara antes. Um capítulo inicial deveria ter feito referencia a certos atos anteriores da Andorinha. Como não posso mais escrevê-lo onde devido, dentro das boas regras da narrativa clássica, resta-me apenas suspender mais uma vez a acção e voltar atrás. É, sem dúvida, um método anárquico de contar uma história, eu reconheço. Mas o esquecimento pode ir por conta do transtorno que a chegada da Primavera causa aos gatos e aos contadores de histórias.”(continua)

1 comentario:

*** dijo...

Lo voy a conseguir.... jajajajjaa